2018 chegou e, com ele, a efervescência dos debates eleitorais. Marconi Perillo (PSDB) amarga um dos seus piores momentos de reinado no Estado. Desgastado, grupo (boa parte) em cima do muro, com índices de rejeição históricos e apresentando à população o nome de José Eliton à sucessão. Zé não decola: Goiás na Frente, Goiás Atrás, Goiás de Lado, para cima ou para baixo; nada faz o homem sair dos seus pífios 7,8% de intenção de votos.
Outro fator encharcado de incógnitas é jovem Daniel Vilela, do PMDB. Fala-se de tudo sobre ele: que quer apenas e meramente elevar o nome para baratear sua campanha à Federal, que estaria sonhando com uma vice de Caiado e, até mesmo, com uma vice na chapa do PSDB. Daniel também não emplaca: falta história, carisma, simpatia, liderança – quase tudo.
Caiado com seu DEM é um lobo solitário. Um lobo; forte, perigoso, sabe uivar com classe, mas solitário. É difícil imaginar um homem alcançando o Governo do Estado estando filiado a um partido nanico e que, ao seu lado, só há outros nanicos como companhia. De qualquer maneira é inegável dizer que, neste momento, Caiado está a um, dois ou até talvez mais passos à frente de seus concorrentes. José Eliton, Daniel Vilela e Ronaldo Caiado – por hora segue o ainda inóspito cenário da política em Goiás.
Thiago Mendes
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